Minha Morte! Sua Loucura! ( Maria Rocha and Adonis )
Capítulo 85

Capítulo 85

“De fato, de fato, não foi a Luna que empurrou a Dona Morgana escada abaixo, eu estava lá embaixo, eu vi tudo claramente.” – Fabricio, encostado na parede, chorava ao falar.

“Fala direito!” – Adonis estava visivelmente irritado, sua voz era gélida.

“Naquele dia… eu e a Selma estávamos na tua casa, Dona Morgana teve um conflito com a Luna, Dona Morgana se desequilibrou… e caiu da escada, de verdade não foi a Luna que empurrou.” – Fabrício falou entre lágrimas: “Eu admito que menti, eu fiz de propósito para incriminar a Luna… eu não a defendi…”

Adonis não disse uma palavra, apenas agarrqu o colarinho de Fabrício e desferiu um soco após o outro

em seu rosto.

“Adonis… qual é a tua razão para me bater… foi você que não acreditou nela primeiro…” – Fabrício, acuado, gritou para Adonis.

Outro soco de Adonis, furioso, como se quisesse acabar com a vida do outro.

Olhei para Mafalda: “Isso não vai acabar em morte, vai?”

Mafalda apertou as mãos: “Se ele morrer, bem feito.”

Concordei, realmente, Fabrício era o tipo de pessoa que merecia pagar pelo que

fez.

Claro que eu não poderia esquecer o que Fabrício tinha feito comigo.

“Adonis, você vai continuar batendo…” – Fabrício cuspiu sangue, os dentes quebrados: “Por que você tem o direito de me bater, não pense que eu não sei do seu rolo com a Luna, você já ficou com ela, você não admite! Por quê? Por que você pode e eu não? Eu mal cheguei perto dela e ela já quis me acusar, se fazendo de santa, quando já tinha estado com você…”

Sob pressão, Fabrício deixava tudo escapar.

O rosto de Adonis ficava cada vez mais fechado, ele agarrou a cabeça de Fabrício e a bateu na parede novamente: “Você encostou um dedo nela?”

Fabrício, aterrorizado, tentou fugir, mas Adonis o agarrou e o pressionou contra a parede novamente. “Fala de novo, o que você fez com ela?” – Adonis gritou, enlouquecido.

Do lado de fora, eu observei Adonis agredir Fabrício, com um sorriso frio.

O que Fabrício tinha feito comigo? Ele não sabia?

No dia da reunião da família Tavares, Fabrício tentou abusar de mim, eu fugi desarrumada pedindo ajuda, e ele não acreditou em mim, disse que eu estava me insinuando?

Não foi ele quem me chamou de baixa e suja?

Eu pensei que, renascendo, teria apenas ódio, mas ao lembrar, ainda tremo por completo..

“Plaft!” – Entrei correndo, fora de controle, empurrei Adonis, agarrei a gola de Fabrício e lhe dei um tapa forte no rosto, batendo nele sem parar.

“Por que você não vai morrer?!” – Estava furiosa, puxando a gola de Fabrício, querendo estrangula–lo. Fabrício, já sem forças por causa das pancadas de Adonis, caiu no chão e riu para mim: “Luna… você não

morreu…”

Capitulo 85

Meu corpo travou por um segundo, e então chutei seu estômago.

Fabricio ria, ria loucamente: “Luna… eu não queria te matar… realmente não queria.”

Rindo, ele começou a chorar.

Um choro convulsivo.

Eu sabia que ele não se arrependia de me matar, mas se arrependia que minha morte o arrastasse para isso.

Ele sentia que sua vida tinha sido arruinada por minha causa.

“Uma simples ‘não queria matá–la‘ acaba com tudo? Você deveria morrer! Você não pode lavar sua culpa nesta vida, você deveria morrer.” – Eu descontroladamente chutava Fabrício, tremendo sem parar.

“Adonis, você também deveria morrer.” – Meus olhos estavam vermelhos, olhava para Adonis com raiva.

O mais merecedor da morte, não era ele?

Adonis apenas olhou para mim, confuso: “Quem é você afinal…”

Respirei fundo e sofri: “Eu sou sua ancestral.”

Adonis baixou a cabeça, riu de si mesmo.

“Impossível… ela morreu.” – Adonis murmurou, dando um passo para trás, encostado na parede: “Ela já morreu! Mesmo que você se pareça com ela… você não é ela.”

“Credo.” – Eu olho

para Adonis com nojo, apertando as mãos: “Quem jogou a Morgana escada abaixo não foi a Luna, vocês são todos assassinos! Vocês todos merecem pagar!”

Mafalda também entrou correndo, agarrando meu braço: “Adonis, você agora vê quem Morgana realmente é? Foi ela que sempre armou para a Luna, ela é a responsável pela morte dela!“.

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