Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira
Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 187

Caminho

Capítulo 0187 

Já havia se passado uma semana, desde a discussão que teve em seu apartamento com sua mãe. Após aquele dia, Sueli decidiu comprar de volta a passagem para o Brasil, jogando na cara da filha que não era mais necessária ali. 

Saiba que a senhora está cometendo um erro terrível disse ela, quando 

levou a mãe até o aeroporto. 

A única pessoa que está errando aqui, é você Sueli respondeu. 

― 

Mesmo que tenha explicado mil vezes que não sentia nada por Tácio, sua mãe continuava sem entender, de modo que saiu dali sem pedir desculpas à Kate por tudo o que disse. 

Eu realmente não queria que as coisas chegassem a esse ponto, mãe insistia. 

Eu queria tanto que a senhora ficasse mais um pouco conosco, mas a convivência naquele apartamento ficou terrível, depois de tudo o que disse. Por conta disso, nem insistirei para ficar. 

insinuou. 

– 

indagou. 

Eu não 

Mesmo se insistisse, eu não ficaria, está me ouvindo? retiro nada do que disse naquela noite e não pedirei desculpa a ninguém, nem mesmo ao Tácio 

Achava que ele veio para os Estados Unidos lutar por você, mas tudo que fez foi se envolver com uma aproveitadora, que te engana, se fingindo de amiga. 

– 

Você está errada, em tudo o que diz, e espero, do fundo do seu coração, que um dia se arrependa. 

– 

Espero que quem se arrependa da decisão que está tomando seja você – virou -se para sair. Não quero que me ligue se lamentando dos seus problemas, está me ouvindo? Eu tentei abrir os seus olhos, mas acabei saindo como a má da 

história. 

Tudo bem, não se preocupe com isso, eu não vou te ligar para falar dos meus problemas respondeu ofendida. 

Mesmo com tudo o que aconteceu, quero que saiba que as portas lá de casa continuarão abertas para você e minha neta. Sei que vocês irão parar lá, de um jeito ou de outro. 

― 

Sinto muito te decepcionar mãe, mas eu não voltar para o Brasil. 

Vamos ver 

resmungou. 

Ignorando a filha, Sueli se despediu apenas da neta. Beijou a sua testa e depois 

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A indiferença da sua mãe a machucou muito, mas se lembrou de que não era mais uma criança que devia chorar 

por tudo. 

Saindo do aéroporto, retornou para casa com a filha nos braços, percebendo que agora seriam apenas as duas. 

Sua mãe havia lhe dito que as mães sempre sabiam o que era melhor para os filhos, então sentia no seu coração o que era melhor para a sua Ava. 

Já estava na hora de tomar as suas próprias decisões! 

Em seu apartamento, as coisas ficaram diferentes após aquela noite. Kate começou a ficar estranha, e parecia evitar andar pelos cômodos da casa, 

só para evitar Rafaela. As duas continuavam indo juntas para o trabalho, mas o trajeto era feito em silêncio. Passados alguns dias, Kate revelou haver pedido alguns dias de férias da empresa, dizendo precisar visitar os pais. 

Rafa sentiu que a amiga estava querendo se afastar um pouco, mas respeitou sua decisão, acreditando que quando voltasse das férias, as coisas poderiam voltar a 

ser como eram antes. 

Uma noite antes de Kate viajar, as duas conversaram mais uma vez e se entenderam. Rafaela reforçou outra vez que não se importava e nem se incomodava com o relacionamento dela com Tácio, pelo contrário, apoiava e os incentivava a ficarem juntos. 

Tudo que queria, era que a sua amizade não fosse abalada por um problema que nunca existiu. 

Também queria resolver aquilo de uma vez por todas, porque quando Kate 

retornasse de viagem, não iriam se encontrar, já que estava se preparando para ir ao Brasil. 

Tácio também acabou indo com Kate, pois aproveitaria a oportunidade para se apresentar à família da nova namorada. 

Com todos fora de casa, Rafaela e Ava ficaram sozinhas no apartamento. 

De dia, deixava a filha com a babá e ia para o trabalho, mas quando a noite chegava, ficavam apenas as duas sozinhas naquele apartamento enorme. 

Era solitário. 

Como Ava ainda passava a maioria do tempo dormindo, Rafaela ficava imersa em seus pensamentos. Sabia que devia se acostumar àquela nova rotina, pois sentia que aquilo era um teste para o que estava por vir a qualquer momento. 

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Do jeito que o relacionamento de Tácio e Kate andava, sentia que logo receberia a notícia da amiga, dizendo haver pedido demissão e que iria embora para o Brasil, quando as coisas de Tácio terminassem naquele país. 

Jamais iria julgar a decisão da amiga, afinal, cada um tem seus sonhos para correr atrás. 

Então, a solidão que sentia naquele momento, enquanto tomava um chá, sentada na sacada do apartamento observando as luzes da cidade, iria durar por um bom tempo. Aquela era a rotina à qual devia se acostumar dali para a frente. 

Querendo ou não. 

O estranho de tudo aquilo, era que. Embora seus pais, familiares e amigos, com quem era acostumada a conviver, não morariam mais naquele país, a sua vontade de permanecer ali ainda persistia. 

[…] 

No escritório, trabalhava com uma forte dor de cabeça, após ter virado a noite 

toda acordada. 

Ava passou a noite toda chorando e tendo febre, o que a deixou toda enjoadinha, querendo apenas o colo da mãe. 

Mesmo que estivesse trabalhando, sua cabeça estava apenas ligada à sua filha, e decidiu que, quando voltasse para casa e Ava ainda continuasse mal, a levaria no hospital. 

O telefone de sua mesa tocou e recebeu o chamado de Ethan para ir até o seu 

escritório. 

– 

O que deseja, senhor? 

Perguntou ao adentrar a sala. 

Desde a última conversa que tiveram, ambos começaram a se tratar friamente como se fossem dois estranhos. 

– 

O passaporte e o visto de sua filha ficaram prontos 

avisou. 

― 

Isso é bom 

– 

respondeu aliviada. 

– 

– O advogado acabou de enviar os documentos para mim 

por e–mail. 

Que estranho, achei que ele enviaria direto para o meu 

― 

comentou. 

– 

Era o que devia ser feito, mas acho que ele cometeu um equívoco. 

– 

O senhor pode, por gentileza, enviá–lo para o meu e–mail? Pediu educadamente. 

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Claro, era o que estava terminando de fazer, quando entrou. 

Desde que ela entrou em seu escritório, Ethan estava evitando contato visual. 

Ele mexeu algum tempo no computador e logo em seguida a encarou. 

— 

Pronto, acabei de enviar para você. 

Obrigada 

— 

respondeu. 

― 

Deseja mais alguma coisa? 

Sim 

– 

respondeu. Me diz uma coisa. Eu queria saber por que o nome do Tácio não está constando no registro de nascimento dela? Perguntou. 

Havia muitas desculpas que poderia dar naquele momento, ou até mesmo não havia necessidade de responder àquela pergunta, mas sentiu em seu coração que nenhuma mentira deveria ser dita dali para a frente. 

Sua vida já estava indo tão mal, mentir, parecia estar atrapalhando mais a sua evolução. 

Haveria consequências. 

Arrependimentos. 

Discussão. 

Sabia dos riscos que corria, mas já estava mais que na hora de dizer a verdade. 

Ava já havia nascido e ele não podia fazer mais nada com ela, afinal, Ethan continuava não querendo um filho. Por que ele faria questão de uma criança que não desejava? 

Ela não iria exigir que assumisse as responsabilidades, e muito menos que preenchesse a lacuna aberta no registro de nascimento da filha. 

Só queria falar a verdade, apenas isso! Tentando tirar do seu peito àquele peso que carregava desde o dia que descobriu sobre a gravidez. – É bem simples. Ele não é o pai da Ava respondeu. 

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