Capítulo 91

“O Senhor já tinha conversado com o Sr. Neves antes, e ele concordou!” disse Ricardo, complementando.

Isabella: ??

Seu pai tinha concordado?!

Impossível!!

“Isso é uma mensagem de voz do seu pai,” informou Pablo Franco, ao abrir o WhatsApp e dar o play para ela ouvir.

“O senhor está brincando, com Isabella em sua casa, não tenho do que me preocupar. Então, esta noite não vou esperar por ela até tarde…”

De qualquer forma, mais cedo ou mais tarde ela seria parte da família Franco, e o próprio Pablo Franco tinha assegurado que não a deixaria dividir o quarto com Célio, era só um gesto de apreço para que ela passasse a noite na Arquitetura Arena.

-Na Arquitetura Arena, com mais de dezenas de empregados, tantos olhos vigilantes,

nada de mal poderia acontecer.

Com as coisas nesse ponto, Carlos Neves não podia recusar, só tinha que fazer vista grossa.

Isabella: …

Não podia acreditar que seu próprio pai tinha concordado tão facilmente, ficou sem palavras.

“Célio, leve Isabella ao quarto do lado sul no terceiro andar, já foi limpo,” disse Pablo Franco. Então se virou para Ricardo e ordenou, “Traga uma lanterna para Isabella, e v quando a luz vai voltar, já está sem energia faz tempo!”

“Sim,” disse Ricardo, trazendo imediatamente uma lanterna de óleo para Isabella.

“Deixa comigo.” Célio pegou a lanterna, segurando a mão de Isabella enquanto subiam para o terceiro andar.

Embora estivesse tudo escuro pelo caminho, a luz suave da lanterna de bambu e o calor da mão dele traziam uma sensação de segurança e conforto para Isabella.

“Está com medo do escuro?” Célio perguntou, olhando para trás, para a garota.

Antes que Isabella pudesse responder, Célio a abraçou pelos ombros e disse, “Se estiver com medo, fique mais perto.”

Isabella: …

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09.08

Capítulo 91

Ela não temia monstros nem fantasmas, quanto mais um pouco de escuridão.

Quantas vezes ela já não tinha enfrentado a escuridão antes?

Ao chegarem no quarto do lado sul, Isabella percebeu que a lanterna era meio inútil.

O quarto era tão grande que aquela pequena luz mal fazia diferença, continuava quase tudo na penumbra.

Na luz tênue, Célio observava a garota à sua frente, cujos olhos brilhantes como estrelas irradiavam um fascínio encantador.

A aura que ela emitia sem esforço era como a de uma rainha sedutora.

“Eu fico aqui com você até a energia voltar,” ele disse, incapaz de resistir a tocar o rosto dela.

Ao tocar, ele percebeu que a pele dela era macia e suave, embora um pouco pequena para sua mão.

Isabella virou o rosto, falando em tom suave, “Vá cuidar dos seus afazeres.”

“Não tenho nada para fazer.”

“Então vá ficar com o seu avô.”

“Meu avô já trabalhou o dia todo, está indo dormir.”

“…” Isabella olhou para o rapaz grudento à sua frente, meio sem jeito, “Então vá para o seu quarto.”

“Eu quero ficar aqui com você.” Célio podia sentir sua respiração ficando mais ofegante, e o aroma delicado dela o fazia querer se aproximar mais e mais…

Foi nesse momento que o celular dele tocou. Depois de atender, ele disse à gard seus braços, “É um problema no sistema elétrico, não vai ter energia esta noite.”

Isabella: …

“Vou verificar se tem alguma roupa para você trocar.” Se ele não saísse logo, temia n conseguir se controlar.

Ao entrar no vestiário que acompanhava o quarto, Célio não encontrou nada.

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